Relatório do último encontro: 03/05 - JAH

  • quinta-feira, maio 08, 2014
  • Postado por Um Novo Sol PJ
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Tema: #SomosTodosMacacos? #SomosTodosHumanos?


Após algum tempo sem encontro, devido a semana Santa, voltamos às atividades do JAH.

Ao entrar no salão, cada pessoa recebia uma banana. Começamos o nosso encontro fazendo as orações iniciais e após isso, relembramos o ultimo encontro (que falava sobre a campanha da fraternidade).

Ouvimos a música “Irá Chegar” e a leitura da letra. Após isso, olhando para a ambientação, fomos convidados a refletir sobre o polêmico caso do jogador de futebol Daniel Alves, que está correndo nas mídias e redes sociais nos últimos dias. Fizemos um debate onde cada um expôs a sua opinião e visão sobre o assunto, falamos sobre como a publicidade se aproveitou desse fato, da campanha #SomosTodosMacacos e também sobre como esse assunto gerou uma onda pessoas aderindo a campanha sem nem ao menos se aprofundarem no assunto, e sobre a contra-campanha #SomosTodosHumanos e sua interpretação.

Destacando o descaso das pessoas com a causa dos negros e pobres que sofrem casos de racismo e discriminação diariamente, muitas vezes os levando até mesmo à morte, citamos o Caso de Claudia Silva Ferreira, (38 anos, Mãe, Auxiliar de limpeza, Negra, Pobre. Foi baleada por policiais e jogada dentro do camburão de um carro da Policia, no Rio de Janeiro e após a porta abrir, foi arrastada, batendo no asfalto até sua morte, por cerca de 250 metros) e também citamos o caso de Amarildo Dias de Souza (Negro, Pobre, Ajudante de pedreiro.  Desaparecido desde o dia 14 de Julho de 2013 após ter sido “confundido” com traficantes e ter sido detido por policiais militares. Seu desaparecimento se tornou símbolo do descaso com os pobres e prova do abuso de autoridade e violência policial).


Após isso, a dinâmica se iniciou, com uma pessoa presa (simbolizando os casos cada vez mais frequentes de morte, repressão e injustiças cometidas com os negros), levava várias palavras como fome, injustiça, extermínio, escravidão...  coladas em sua roupa. Cada pessoa escolhia uma palavra, e dizia como podemos acabar com isso e fazer um mundo melhor e igualitário.

Refletimos sobre “O que é ser negro no Brasil” e assumimos novamente um compromisso pessoal com a causa da defesa de igualdade e justiça no nosso dia a dia, afinal, PJ é isso! Encerramos nosso encontro fazendo nossas preces, e pra fechar com chave de ouro dançamos Nego Nago e negra Mariama.

Autora: Júlia Caires.

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