“De onde viemos?” - PJ Santo Expedito 12/02/2017

  • sábado, fevereiro 18, 2017
  • Postado por Um Novo Sol PJ
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No último domingo, 12 de fevereiro, aconteceu o nosso segundo encontro, com o tema " De onde Viemos?" , buscando refletir sobre nossa raiz familiar conhecendo a história dos amigos do grupo e partilhando a nossa.
O encontro começou com a leitura do evangelho de São Lucas (Lc 5, 27-32) junto com uma encenação que acontecia entre nós, na qual a Evelyn era Jesus. Em seguida, guiados por Jesus para a ambientação, juntando nossas mãos fizemos nossa oração inicial.

Tivemos uma visita da PJ Emanuel para tornar esse encontro ainda mais especial, e para que nos conhecêssemos, fizemos uma dinâmica de apresentação: uma música tocava enquanto um passava o objeto para o outro, quando a música parava a pessoa com quem ficou o objeto se apresentava. Foi um momento de muita descontração e interação. Em seguida, fomos convidados a partilhar um pouco de como foi a nossa semana e, também, a recordar o nosso primeiro encontro do ano no qual dividimos com o grupo as nossas expectativas e pensamos nas tarefas do grupo.

Já pensando no tema, o Samuel nos provocou sobre o fato de todos nós termos uma história e que quando fazemos parte do grupo também trazemos conosco essa história, essa vida com nossas experiências e quem somos. Para conhecermos melhor a história uns dos outros, fomos divididos em 4 grupos com 5 integrantes, onde cada grupo se reuniu em um determinado espaço para conversar sobre de onde e quando a família veio para o bairro em que mora, como era na época, com quem moramos atualmente.  A proposta dessa etapa era que cada grupo fizesse memória e representasse (através de poema, música, encenação, etc) o que  havia sido abordado na conversa.

Após as representações dos grupos, nos juntamos em um círculo novamente e cada grupo falou a semelhança e diferença entre eles. A maior semelhança foi que os pais vieram de outros estados para São Paulo para conseguir uma forma de garantir o sustento da família, em busca de oportunidades que em seus respectivos estados acabaram não proporcionando. Foi falado também sobre a questão da falta d’água e chuva no nordeste e como isso influencia nesse processo. Aprofundamos ainda mais pensando no processo de miscigenação das raças e na diversidade em nosso estado apontando como algumas tradições são fortemente identificadas em nossas famílias.

“Hoje foi dia de sentir saudade da terrinha, de quem nasceu em outros estados e veio parar aqui ou que nasceu aqui e tem o coração lá. Relembrar as histórias de família e ver quantas outras histórias existem no grupo e nos amigos que nos visitaram. Algumas parecidas, outras nem tanto, mas todas com muito amor envolvido, histórias que apesar de toda dificuldade deram certo.”
(Gabriela Feitosa, dia 12 de fevereiro - PJ Santo Expedito - Paróquia São Vicente de Paulo)

Finalizando essa partilha, fomos desafiados a conhecer mais sobre a nossa história ao longo da semana conversando com nossos familiares e trazer as partilhas no próximo encontro. A Evelyn leu um trecho para fechar o momento:

“Eu venho de longe
 Eu venho de longe eu sou do sertão
Sou pedro, sou Paulo, Maria e João
Eu sou brasileiro mas sou estrangeiro
Lutei pela pátria e ganhei cativeiro
 E agora me digam se eu tenho direito
Se eu sou cidadão ou por Deus não fui feito.”

Ouvimos a música “ Vida de Viajante” do Luiz Gonzaga e em seguida foi proclamado o Salmo 113 (112) para meditarmos sobre o chamado de Deus  a todos os povos de todos os lugares.

Para o momento final, cantamos a música “Romaria” para acolher aquela que vem de tantos lugares e que é chamada por tantos nomes pelos diferentes povos. Nossa companheira Bruna, caracterizada de sertão, trouxe até nosso meio Maria, Nossa Mãe. Ao passo que cantávamos, Maria e o chapéu de palha eram entregues espontaneamente a algumas pessoas. E para finalizar este encontro, nossa amiga convidada, Adriele, concluiu o encontro pedindo para Nossa Mãe Negra nos abençoar e iluminar a nossa semana.

“O que dizer sobre essa energia, esse aconchego!? Estar ao lado de diversas pessoas com histórias diferentes, com pensamentos diferentes, e mesmo assim sentir uma unidade. Foi maravilhoso partilhar nossas histórias de vidas e nos fazer mais próximos . Dizem que amigos dividem histórias, momentos, a vida, então podemos dizer que esse foi o começo de uma amizade?! É uma pena o Soberana ser do outro lado do mundo, gratidão companheiros!”
(Adriele Souza, dia 12 de fevereiro - PJ Emanuel - Paróquia São João Batista)

Por: Gabriel Soncini

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